
O amor chega como quem não quer nada buscando pelo carinho, a atenção e a lealdade.
A espreitar o amor o ódio, sorrateiro e tendencioso.O amor agora se revela forte mas, o ódio corrompe o ciúme para que invada o espaço já conquistado pelo amor.
O amor então é ferido pelo ciúme que lhe deixa algumas cicatrizes que jamais desapareceram, em seguida busca o auxilio da sinceridade trazendo-a para junto de si, e logo o amor se restabelece.O ódio trás a intriga e a fofoca para suas aliadas, e estas tratam de dar uma rasteira no amor, que demora um pouco a se levantar, mas logo recebe o auxilio do carinho e da razão.
O ódio ardiloso e mesquinho coloca a paixão, e sua irmã a ilusão no caminho do amor.
Mas o amor astuto e sereno tem muitos amigos, e abriga-se na casa da dona realidade fazendo com que a paixão e a ilusão desistam do embate.
O ódio teimoso busca ajuda da discórdia para derrotar o amor e está fere profundamente o amor que por sorte e socorrido pelo senhor entendimento.O ódio irado vai aos extremos e monta logo uma gang já percebendo a força do amor, então foram chamados a dor o sofrimento a raiva e a tristeza, e confabulado para que atacassem todos juntos.
O amor ingênuo nem percebe a aproximação da gang do ódio, e é terrivelmente ferido de morte, enfraquecido o amor arrasta-se um pouco perdido pelos caminhos do coração, já sem ar e quase o ponto de morrer o amor desmaia próximo ao meio fio da praça dos sentimentos de onde é acolhido pela verdade, que o leva urgentemente até o hospital da reconciliação, onde uma equipe médica o atende com a participação da gerente do hospital a senhorita atenção, ainda se mostrando muito preocupada com a enfermidade do amor.
Na equipe que o atende o amor, a doutora calma é a mais tranqüila, o doutor experiência o mais sábio e sob a supervisão do doutor cuidado, infalível em qualquer ponto de vista e insubstituível em qualquer situação o amor recebe os primeiros socorros e logo apresenta melhoras, dona alegria a enfermeira lhe faz rir e lhe apresenta sua amiga a felicidade, o amor agora já pode receber visitas e dona saúde é a primeira a aparecer lhe trazendo muita força e energia, dona poesia também veio e achou o amor lindo, muito lindo.
O amor então deixa o hospital e da de cara com o ódio, mas o amor que não e dado a guardar rancores e ressentimentos convida o ódio para um passeio e uma conversa no bar da dona beleza.O ódio por oportunismo aceita o convite, com a finalidade de conhecer um pouco das fraquezas do amor.
Mesquinho e traiçoeiro o ódio sai com o amor pela mão, seguidos de perto pela falsidade que geralmente mantém o anonimato.Mal chegam ao bar e são surpreendidos pela presença da amizade prima irmã do amor.Depois de muita conversa onde a amizade sentindo-se a vontade fala mais alto que o amor e o ódio, a amizade inquieta fala muito, gesticula da explicação, enfim deixa o amor e o ódio boquiabertos com seus argumentos e conhecimentos.
A amizade descendente da família dos sentimentos nobres trás intrínseca muita semelhança com o amor, seu primo.Já embriagados com as palavras sabias e sóbrias da amizade o amor e o ódio deixam o bar da dona beleza já no raiar de um novo dia, acompanhados pela amizade que expõe a ambos que gostaria de lhes acompanhar onde quer que estejam.
O amor como sempre apto a agregar aceita a proposta da amizade mesmo sabendo que o ódio jamais será confiável.O ódio por sua vez sorridente e matreiro também se mostra favorável à amizade lhes acompanhar, sendo assim em elo de ligação entre o amor e ele, porem com o único propósito de vigiar de perto o amor aguardando uma falta do mesmo para tornar-se o dono da situação.Assim seguem paralelamente até hoje o amor e o ódio, suturados pela amizade.
Esse duelo é interminável porem, razão e justiça estarão sempre favoráveis ao amor...
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